Terapia Psicológica
- Psicóloga Andréia
- 11 de jan. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 3 de ago. de 2021

A modalidade cognitiva de psicoterapia pressupõe que não são as situações que causam sentimentos ruins e comportamentos inadequados nas pessoas, mas sim os pensamentos, ou seja, a forma como a pessoa interpreta a situação, a sua percepção sobre os fatos. Desta forma, durante o processo terapêutico, busca-se a conscientização do paciente sobre seus padrões de pensamentos e como avaliar as situações que causam desconforto.
O paciente, após tornar-se habilidoso na observação do pensar, busca a contestação do pensamento, ou seja, distinguir pensamentos reais de pensamentos distorcidos, os quais causam sentimentos ruins e comportamentos desadaptativos. Desta forma e por meio de técnicas, inicia-se um processo de despotencialização do padrão de pensamento, por meio de questionamentos constantes e busca de evidências contrárias ao pensamento original.
Durante o processo terapêutico, o psicólogo ajuda na identificação de crenças rígidas que o paciente formou sobre si mesmo, os outros e o mundo. Essas crenças interferem significativamente nos pensamentos que o indivíduo carrega e que podem estar gerando algum tipo de sofrimento. Questionar e despotencializar essas crenças é parte fundamental do processo de terapia, e se caracteriza em uma fase intermediária do processo.
A reestruturação cognitiva é realizada por meio de técnicas que o próprio paciente aprende e conduz em sua vida, uma vez que, por se tratar de uma modalidade breve de psicoterapia, tenha condições de ser o seu próprio terapeuta no momento em que estiver mais preparado e consciente para assumir o comando dos seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
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